Mãe e casada: saiba como está Suzane von Richthofen hoje em dia

Suzane von Richthofen; Justiça determina pagamento de R$ 10 mil em indenizaçãoReprodução/ Redes Sociais

O nome de Suzane von Richthofen voltou aos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta semana. A repercussão ocorre após internautas resgatarem entrevistas e relatos sobre a postura fria da condenada no velório dos pais, em 2002.

A discussão ganhou força após declarações do ex-delegado Jorge Lordello e do perito criminal Ricardo Salada em entrevista ao programa O Povo Quer Saber. No bate-papo com Chico Barney, os dois comentaram detalhes da investigação e voltaram a analisar o comportamento de Suzane à época.

Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão como mandante do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen. O crime ocorreu em 2002, em São Paulo, e contou com a participação de Daniel e Cristian Cravinhos, então namorado e cunhado da ré. Ela deixou a prisão em janeiro de 2023 e cumpre o restante da pena em liberdade.

Como está Suzane Richthofen hoje?

Aos 41 anos, Suzane vive longe dos holofotes no interior de São Paulo. Ela está casada com o médico Felipe Zecchini Muniz e é mãe de um bebê. O relacionamento começou quando ainda cumpria pena no presídio de Tremembé.

Desde dezembro de 2023, Suzane não usa mais o sobrenome Von Richthofen. O nome atual é Suzane Louise Magnani Muniz, após adotar o sobrenome da avó materna e o do marido, em uma tentativa de se desvincular da identidade associada ao crime.

Em liberdade há quase três anos, ela mantém uma rotina discreta, sem redes sociais pessoais. Suzane abriu uma pequena empresa de peças bordadas e acessórios personalizados, voltados principalmente ao público infantil, e também cursa faculdade particular de Direito.

A relação com o irmão, Andreas von Richthofen, segue rompida. Ele já afirmou publicamente que não há convivência e que ainda existem pendências judiciais entre ambos. Uma tentativa de aproximação terminou em desentendimento.

Suzane von Richthofen fez uma rara aparição pública ao lado de seu bebê de um ano, fruto do casamento com o médico Felipe Zecchini Nunes.Foto: Reprodução: Flipar
Richthofen, que ficou conhecida por ter mandado assassinar os próprios pais em um crime que chocou o Brasil em 2002, participou de uma festa de uma das três enteadas do marido. Foto: Reprodução: Flipar
Segundo o biógrafo de Suzane, seu irmão, Andreas von Richthofen, tem negligenciado os bens herdados dos pais, acumulando dívidas relacionadas ao IPTU de imóveis e à taxa do cemitério onde os pais estão enterrados.Foto: Reprodução: Flipar
Cumprindo liberdade condicional, Suzane está estudando Direito. Em fevereiro/24, alunos fizeram fotos dela na última fileira da sala e divulgaram nas redes sociais. Ela está morando em Bragança Paulista, onde é aluna da Universidade São Francisco.Foto: Reprodução: Flipar
Em outubro/24, Suzane foi eliminada de um concurso para servidora no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ela se candidatou à função de escrevente técnico judiciário, que tem salário inicial de R$ 6.043, e participou da primeira etapa, quando fez a prova objetiva em Campinas. Porém, seu nome não apareceu na lista de convocados para a segunda fase.
Foto: Reprodução: Flipar
Para tentar descolar a imagem de criminosa, Suzane retirou o sobrenome von Richthofen e agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz. Mas a ficha criminal migra para o novo nome. Foto: Reprodução: Flipar
Documentários e filmes sobre o crime protagonizado por Suzane já foram lançados. O terceiro filme sobre o caso estreou em outubro de 2023, no Prime Video.Foto: Reprodução: Flipar
A produção, um drama de true crime, encerra a trilogia sobre o bárbaro assassinato ocorrido em 2002.Foto: Reprodução: Flipar
Como nos dois filmes anteriores, a atriz Carla Diaz interpreta mais uma vez o papel de Suzane von Richthofen.Foto: Reprodução: Flipar
Na produção, os irmãos Cravinhos são interpretados por Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) e Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos).Foto: Reprodução: Flipar
Dirigido por Maurício Eça, a trama revela os passos de Daniel Cravinhos, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane von Richthofen nos dias anteriores ao assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen.Foto: Reprodução: Flipar
Em entrevista ao Splash, do portal UOL, o roteirista Raphael Montes explicou a linha do filme citando uma famosa série.Foto: Reprodução: Flipar
O casal Manfred e Marisia Richthofen foi morto a golpes de barra de ferro na noite de 31 de outubro de 2002. Foto: Reprodução: Flipar
Os autores foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen. O crime ocorreu na casa da família, no Brooklin, zona sul de São Paulo.Foto: Reprodução: Flipar
Nos primeiros dias, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de homicídio). A reviravolta veio dez dias depois, quando os três confessaram o brutal assassinato.Foto: Reprodução: Flipar
Manfred Richthofen, um engenheiro descendente de nobres alemães, e Marisa Richthofen, psiquiatra, formavam uma família de classe média alta. Além de Suzane, eles eram pais de Andreas von Richtofen.Foto: Reprodução: Flipar
O crime teve como motivação fútil: a contrariedade do casal com o namoro de Suzane e Daniel.Foto: Reprodução: Flipar
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de prisão, enquanto a pena de Cristian foi um pouco menor, 38 anos.Foto: Reprodução: Flipar
Suzane von Richthofen tem hoje 41 anos e cumpre a pena em regime aberto. Ao deixar o o presídio de Tremembé (SP), ela inicialmente retomou a faculdade de Biomedicina na cidade de Itapetininga, além de ter montado um negócio de costura pela Internet. Foto: Reprodução: Flipar
Em janeiro de 2024, nasceu o primeiro filho de Suzane von Richthofen, fruto do relacionamento com o médico Felipe Zecchini Nunes. Foto: Reprodução: Flipar

Frieza no velório chamou atenção

Jorge Lordello afirmou que um detalhe observado durante o velório foi decisivo para levantar suspeitas. “Eu percebo primeiro a roupa dela. E outra coisa que percebi, ela chorava, chorava, chorava na feição, mas não derramava uma lágrima. Eu nunca vi Suzane derramar uma lágrima. Aquilo me chamou a atenção”, disse.

O ex-delegado relatou que esteve no cemitério à paisana, enquanto o crime ainda era investigado como latrocínio. Segundo ele, a postura emocional destoava do contexto da cerimônia e reforçou desconfianças que surgiam naquele momento da apuração.

Ricardo Salada também comentou o perfil psicológico da condenada. “Eu falo que a Suzane não é uma dominadora, ela é uma pessoa sedutora. Mas ela pratica o pior tipo de sedução, ela seduz a tua mente”, afirmou durante a entrevista.

O perito ainda falou do impacto desse comportamento sobre pessoas próximas. “Imagina, é impossível ela conhecer tantas pessoas e todo mundo ficar apaixonado por ela”, completou.

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