
Maria Cândida revelou ter vivido uma experiência traumática durante sua participação em uma edição do quadro Telegrama Legal, exibido pelo Domingo Legal no SBT. A jornalista contou que foi alvo de uma pegadinha com simulação de crime armado enquanto fazia uma gravação a bordo de um helicóptero com o Comandante Hamilton, na Grande São Paulo. Enquanto trabalhava no SBT Repórter, Maria Cândida foi convencida de que estava cobrindo um caso real de desmanche ilegal. “Fui com o Comandante Hamilton, que é gente boa para caramba, só que ele é fogo. Ele é bem sensacionalista”, afirmou. O sobrevoo, no entanto, fazia parte da armação do quadro apresentado por Gugu Liberato (1959-2019). Durante a gravação, a jornalista percebeu movimentação suspeita no solo, com atores simulando uma operação policial. “Só que o Comandante Hamilton começou a descer o helicóptero. Comecei a entrar em desespero, eles estavam meio que atirando. Foi o caos”, disse.
“Quando ele desceu o helicóptero, eu estava olhando para ele e alguém abriu a porta do helicóptero e me pegou com o revólver na cabeça”, relatou. Maria Cândida contou que foi obrigada a deitar no chão e rastejar, acreditando que seria trocada por um refém.
“Não sei descrever o que passou pela minha cabeça naquele momento. Só sei que abaixei e fui rastejando, porque iria ser trocada por outra pessoa. Não me lembro o que aconteceu. Acho que desfaleci e veio um repórter falando que era um Telegrama Legal”, declarou em conversa com o podcast Eles que Lutem.
Trauma
Maria Cândida contou que passou por um abuso psicológico. “Lembro que me deu um negócio estranho, mas imediatamente retomei meu controle. Depois de um tempo, falei: ‘Ah, Gugu, por que você fez isso comigo?’. Deveria ter tido uma reação de xingar, mas fui legal. Foi um abuso psicológico, um abuso moral. Aquilo mexeu com a minha cabeça por muito tempo, mas era uma pessoa do SBT, era o Gugu, então eu me calei”, desabafou.